domingo, 28 de março de 2010

Comédia: popular do teatro grego às telas brasileiras








Oriunda do teatro grego, onde era representada pela máscara que – na concepção de Aristóteles – simbolizava os homens inferiores e comuns da plebe, a comédia é um gênero que até hoje consegue manter sua maestria tanto nos palcos como nas telas do cinema. O estilo irreverente e abrangente que esse gênero possui permite a qualquer tema ser abordado, independente se para uma simples sátira ou para uma sutil reflexão.
Desde os filmes de Chaplin até os deboches de Sacha Baron Cohen a comédia sempre foi amplamente aceita pela massa, o que a permitiu lidar com temas em todas as esferas: econômica, política ou social. As maneiras como ela pode ser apresentada também são as mais diversas, seja em uma comédia romântica, comédia de ação ou um simples pastelão.
No Brasil este estilo é amplamente difundido e conta com inúmeras produções. Nos anos 60 o destaque eram as produções de Mazzaropi, que esteve presente em mais de trinta filmes. Mais recentemente destacam-se filmes como O Auto da Compadecida e Caramuru, a Invenção do Brasil (2000), Os Normais (2003 e 2009) e Se Eu Fosse Você (2006 e 2009).
Com o apoio da grande massa a comédia tornou-se um ótimo filão para a indústria cultural. Prova disso são as continuidades que muitos filmes tem, como Todo Mundo em Pânico, com quatro seqüências (2000, 2001, 2003 e 2006) e American Pie, com três (1999, 2001 e 2003).
Independente de seu uso comercial ou não, assistir uma comédia é sempre uma experiência única para a platéia. Isso se o filme for de qualidade, é claro.




Trecho do filme Tristeza do Jeca, de Mazzaropi

Um comentário: